quarta-feira, 13 de maio de 2009

Felicidade!!!


Hoje eu estava dentro do ônibus indo para a cidade de Cruzeiro trabalhar, e fiquei pensando sobre o conceito FELICIDADE.
Será que nós seres humanos alcançamos a felicidade? Será que a felicidade realmente existe? Será que é possível ser feliz em meio as nossas misérias humanas, nossos traumas e decepções? Será que um dia serei feliz em plenitude? Será que é mais fácil ser feliz dentro de um iate no mediterrâneo bebendo champagne?
Muitas perguntas que são difíceis de serem respondidas, principalmente quando se está a caminho do trabalho, em um dia em que não se está muito motivado.
Sendo assim tentei recapitular os momentos em que me senti ou pelo menos achei que era realmente feliz.
Fiquei muito feliz quando passei no vestibular da FATEC, era a minha única chance de fazer uma faculdade, porque nem de longe eu teria condições de bancar um curso superior. Naquele tempo o resultado ficava pregado na porta da faculdade, a internet ainda não era a ferramenta que é hoje, e eu ainda não tinha computador. Eu voltei tão feliz que fui obrigado a dividir a minha alegria com o cobrador de ônibus: - "Cobrador desculpe eu estar tão feliz é que eu passei no vestibular, dá parabéns pra mim!?
Também fiquei muito feliz quando cheguei um dia de viagem e vi que minha irmã a Lyvia havia vindo da maternidade. A Lyvia é 23 anos mais nova do que eu, e nasceu prematura, com pouco mais de 6 meses. Foi um verdadeiro martírio a luta pela sobrevivência dela, ela ficou em UTI neonatal, passou meses em hospital e foi uma verdadeira guerreira pela vida.
Outro dia de muita felicidade foi quando eu consegui emprego nesta empresa que estou agora. Eu estava desempregado já tinha muitos meses, não tinha dinheiro pra nada, já não sabia nem onde procurar mais, e em um dia, que era o dia em que eu estava mais desesperado eu acho, me sentindo inútil, incapaz, eu recebi um telefonema perguntado se eu me interessava pelo emprego temporário, e esse emprego temporário já dura quase 4 anos...risos.
E claro, não tem como deixar de contar recordação da infância, momento de extrema felicidade. Me lembro das festas de São Benedito aqui em Aparecida, quando eu corria pelas ladeiras dos bonecos gigantes; João Paulino e Maria Angú, eu xingava os bonecos, driblava-os era uma dança-sem-fim ladeira abaixo.
Com a lembrança dessas experiências já consegui constatar que é preciso muito pouco pra ser feliz, que felicidade também é como um dia ensolarado depois de uma enxurrada. A germinação de uma semente depois de um incêndio devastador em uma floresta.
E como a felicidade é algo muito sútil, muito simples, agora eu sei que tenho de observar, de prestar muita atenção e aproveitar todos os momentos de felicidades, que são como ápses de alegria em pílulas.

2 comentários:

Paula Caldovino disse...

Dani, simplesmente adorei o seu blog. Ele me inspirou a voltar a escrever no meu... eu que as vezes tenho preguiça de postar ou que as vezes tenho receio de me expor demais... hahaha isso lembrando que o blog é "universalmente público", porém me esquecendo que o público que lê o que a gente escreve é muito restrito... isso quando não é único mesmo! rsrsrsrsrs Parabéns pelo blog, serei uma de suas seguidoras, convido vc a ser um de meus seguidores também. Aliás... não tem nenhum comentário seu no meu blog, e que eu me lembre, e bem, já te convidei a conhecê-lo. Bjs e tudo de bom e melhor para vc! Ah... sou fã da sua escrita!

Unknown disse...

ow voce ficou feliz quando seu pão com MORTAnDELA (DIALETO POTINES) caiu no chão na 1 serie? Eu fiquei hehehehehe