Este texto bem simples, foi um dos poucos que não "musicados" conseguiram me emocionar, é de uma autora contemporanêa chamada Jeane Maz, e o título da poesia não coloquei de propósito, cada um que nomeie o texto como bem entender!
que originado de outros
não tem mais tua magia
Te sinto também, naqueles dias
em que nossa música
ganha alma prórpria
e se apossa de mim
Ainda, te encontro, no cheiro
que ficou no meu corpo,
muito tempo,
e se escondeu num sótão
para aparecer nos dias de arrumação
Queria ter ficado contigo
toda vida,
Assim como nas estórias: para sempre!
Mas em algum dia,
por alguma razão,
não tivestes força de me segurar
E me perdi de mim
Tive que ir atrás
E foi para continuar sendo eu
que deixei de ser nós
Mesmo sem querer
vez por outra te encontro,
numa esquina da mente
numa esquina da mente
cheirando a guardado,
quando procurava algo perdido...
Te percebo naquele gesto ou palavraque originado de outros
não tem mais tua magia
Te sinto também, naqueles dias
em que nossa música
ganha alma prórpria
e se apossa de mim
Ainda, te encontro, no cheiro
que ficou no meu corpo,
muito tempo,
e se escondeu num sótão
para aparecer nos dias de arrumação
Queria ter ficado contigo
toda vida,
Assim como nas estórias: para sempre!
Mas em algum dia,
por alguma razão,
não tivestes força de me segurar
E me perdi de mim
Tive que ir atrás
E foi para continuar sendo eu
que deixei de ser nós
5 comentários:
Eis que vislumbro uma fase poética, mística e boêmia do meu amigo, ouso dizer que seria quase romântica, eis um lado teu que estava oculto para mim até a presente data, que outras surpresas me reservam as letras deste seu púlpíto?
Surpreendentemente Belo... E olha que tenho uma criticidade aguçada para poemas...
"A Arte imita a Vida, ou a Vida imita a Arte"???
Suspiros Poéticos
Esse não precisa comentário meu caro! É desnecessário dizer onde essas palavras tocam....
choros...
(risos)
choros...
(risos)
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